23.8.13

Duas palavras:

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EU VOU!
Ingresso comprado! U-huuu

Dave Matthews Band - minha grande paixão, de volta no Brasil. Esse 2013 tá de parabéns!
Desde 2010 esperando esse retorno, vish maria! Estarei lá! Eu e ozamigue DMBmaníacos ♥

E aí? Alguém mais me acompanha?



Obrigada Alê ♥, por emprestar o cartão de crédito.
Você não tem noção do quanto me fez feliz ♥

17.8.13

Lição de moral de hoje


Eu, trabalhando no computador, pais e crianças brincando pelo condomínio.
Um pai e um menino brincam de atirar estalinhos:

Pai: -Vamos lá jogar na mamãe!
Filho: -Nããããoooo...
Pai: -Vem filho, vamos jogar na mamãe!
Filho: -Não, papai! Na mamãe não! Não pode machucar a mamãe, só pode carinho na mamãe!

TOMA!

Sem mais!

11.8.13

O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares - Ransom Riggs

"Vocês têm certeza de que não fui eu quem escreveu esse livro? Parece algo que eu teria feito..." - Tim Burton 
Primeiro foi a capa e o título que me chamaram atenção. Depois foi folhear o livro e ver um monte de fotografias bizarras. Por último, foi essa declaração do Tim Burton na contra-capa! Pronto! Não resisti e levei o livro de Ransom Riggs para casa.
Um bom título, uma capa muito legal, sinopse interessante, crianças esquisitas (quase aberrações), um sobrevivente traumatizado da Segunda Guerra Mundial e uma coleção fotografias muito bizarras espalhadas pelo livro.
E eu que nunca tinha ouvido falar desse autor (nem do livro) passei a carregá-lo pra todo canto. Perdi o ponto do meu ônibus umas três vezes e perdi a hora de dormir várias outras.


Bom, vamos lá!

O livro conta a história de um menino rico com poucos amigos (na verdade, um amigo apenas) que cresceu ouvindo histórias fantásticas de seu avô, um sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que aparenta carregar grandes traumas do passado.
Ele lhe contava histórias de quando escapou da Polônia onde toda sua família morreu na guerra e foi viver em um orfanato numa ilha na costa do Pais de Gales, onde  crianças peculiares viviam escondidas de diversos perigos e monstros que as caçavam. Lá ninguém adoecia ou morria e todos tinham alguma característica que os tornava... diferentes.


Com o tempo, Jacob deixa de acreditar nessas histórias e começa a ficar incomodado com os delírios cada vez mais frequentes do avô, sempre atormentado em estar sendo vigiado, caçado e em proteger a família dos "monstros".
Até que uma tragédia acontece e Jacob, muito perturbado, começa a descobrir indícios que seu avô poderia não estar tão louco como ele pensava.
Ele descobre, nas coisas de seu avô, uma carta escrita pela Srta. Peregrine, dona do orfanato onde ele viveu.


Então ele embarca numa jornada para descobrir a verdade por trás da tragédia que se abateu sobre sua vida e das histórias fantasiosas que seu avô lhe contava.
Jacob vai parar na ilha da qual seu avô sempre lhe falara e lá descobre um antigo orfanato em ruínas, que teria supostamente sido atingido por uma bomba durante a guerra, matando todos os seus moradores. Porém, se seu avô viveu ali, as datas não coincidiam. Tinha alguma coisa de errada, ou nas histórias de seu avô, ou nas histórias que ouviu na ilha.
Depois de se aventurar pelas ruínas da antiga casa e descobrir uma estranha coleção de fotografias antigas, Jacob entra por um caminho sem volta. Ele suspeita que aquelas crianças podem ter sido perigosas, mas não consegue parar.


"Fica longe, lá do outro lado da ilha, depois da charneca pantanosa e da mata, mas eu não pensaria em perambular por lá
sozinho se fosse você. Afaste-se demais da trilha e nunca mais vão ouvir falar de você. Não tem nada além de mato, lama e bosta de carneiro para impedi-lo de cair de um precipício sobre rochas pontiagudas." Pag. 67

A narrativa é simples, em primeira pessoa e é escrita de um modo envolvente. Você não consegue largar.
A história desenrola-se naturalmente. Nas primeiras páginas as coisas são meio lentas, mas depois de um determinado ponto crucial, a história pega um ritmo acelerado que quando acaba você fica com aquela sensação de "ahhh já?".
Inteligente, surpreendente, bem escrito e bastante criativo.

No final do livro, descobri que todas as imagens usadas na história, são fotografias autênticas!
São parte da coleção de fotografias antigas do autor e de outros colecionadores, que passaram anos revirando caixas de fotografias em brechós, feiras de antiguidades, vendas de garagem e do lixo. rs

Isso, na minha opinião, funcionou de forma genial. Construir uma história a partir dessas fotografias reais, porém "peculiares", foi uma proposta incrível!
Depois de ler o livro inteiro (e ficar órfã dele), descobri que trata-se do primeiro livro da série Srta. Peregrine. Esse é apenas o primeiro volume! Adivinhem quem estou ansiosa pela continuação?

Uma outra notícia, segundo o blog do autor, é que vai virar filme. Os direitos foram comprados pela 20th Century Fox.
Tenho um eterno pé atrás com adaptações pro cinema, o enredo desse livro pode muito bem acabar virando uma adaptação de um X-Men Vintage. Porém se for bem feita, tem tudo pra ser um filmaço, porque a história de Ransom Riggs é muito boa!
Existe uma especulação de que será dirigido por Tim Burton, mas não vi nenhuma confirmação oficial dessa informação. Se for, uma preocupação a menos. Há de ser bom :)

Por enquanto, vocês podem assistir ao Book Trailler oficial:

Ou a versão tupiniquim, se preferirem (mas essa é tosca)

Eu sei que depois do book trailler, vocês vão pensar que se trata de uma história de terror, mas não é terror, é apenas... peculiar! (vou repetir essa palavra pra sempre agora, haha)

O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares é um livro que vale muito a pena ser lido.
O Bonequinho aplaudiu de pé.


Divulgação
"Um romance tenso, comovente e maravilhosamente estranho. As fotos e o texto funcionam brilhantemente juntos para criar uma história inesquecível." - John Green


Livro: O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares
 (Srta. Peregrine Vol. I)

Autor: Ransom Riggs
Editora: Leya - 2012 / 336 pags.
Foto da Capa: Retirada do Google Imagens
Fotografias do post: Carol Rodrigues

Carolina! Na verdade se chama Ana Carolina e não gosta de ser chamada de Ana. Não revela a idade, mas todo mundo diz que aparenta bem menos. Fotógrafa e estudante de Jornalismo. Mudou de área depois de anos insatisfeita com a profissão. Carioca, apaixonante e implicante. Carinha de 8, espírito de 80 anos. Chata, mal humorada e anti-social. Gosta de rimas simples, de frases bobas e é viciada em café. Na vida passada foi um gato tamanha preguiça. Tem mania de ter manias, coleciona coisas inúteis e acha ridículo isso de falar de si mesma em 3º pessoa.

 
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