17.1.16

Balanço Literário de 2015

A única promessa que eu fiz na virada do ano de 2014 para 2015, foi que eu queria ler mais no ano que se iniciava. Comparando com o desastre que eu fui em 2014, achei 2015 muito bem aproveitado. 
Algumas poucas releituras, abandono de preconceitos literários, livro infantil, livro bocó, livro tenso, livro lindo... Teve de tudo ♥
No começo do ano passado, criei um caderninho para registrar e acompanhar minhas leituras e com o resultado, resolvi postar esse balanço literário aqui no blog ♥
Eu sei, já estamos no meio de janeiro, praticamente. Esse post era pra ter saído na primeira semana, mas vamos lá!


Leituras de 2015:

01- Passarinha, de Kathryn Erskine (Tem resenha aqui no blog)

02- Se eu fosse um livro, de José Jorge Letria e André Letria

03- Cavalos Partidos, de Jennette Walls

04- Preciosa, de Sapphire

05- Ensaio sobre a cegueira, de Saramago

06- Eu sou Malala, de Malala Yousafzai

07- Para sempre Alice, de Lisa Genova

08- Sejamos todos feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie

09- O Conto da ilha desconhecida, de Saramago

10- Tempo é dinheiro, de Lionel Shriver

11- Como ter uma vida normal sendo louca, de Camila Fremder e Jana Rosa

12- A lenda do cavaleiro sem cabeça, de Washington Irving

13- O Incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação, de Haruki Murakami.

14- Como eu realmente - Volume II, de Fernanda Nia (Tem resenha e entrevista com a autora aqui no blog)

15- Meio sol amarelo, de Chimamanda Ngozi Adichie

16-O Sol é para todos, de Harper Lee (Tem resenha aqui no blog)

17- Persépolis, de Marjane Satrapi (Tem resenha aqui no blog)

18- Jogos Vorazes, de Suzanne Collins

19- Em Chamas, de Suzanne Collins

20- A Esperança, de Suzanne Collins

21- Léxico, de Max Barry (Tem resenha aqui no blog)

22- Minha Querida Sputnik, de Haruki Murakami

23- Fahrenheit 451, de Ray Bradbury

24- Coraline, Neil Gaiman

25- Sal, de Leticia Wierzchowski

26- O Jardim Secreto, de Frances Hodgson Burnett

27- Caixa de Pássaros, de Josh Malerman

28- Quem é você, Alasca?, de John Green

29- A garota que você deixou para trás, de Jojo Moyes

30- Divergente, de Veronica Roth

31- O Diário de Anne Frank, de Anne Frank

32- Insurgente, de Veronica Roth

33- Convergente, de Veronica Roth

34- Quatro: A Transferência, de Veronica Roth

35- Grande Irmão, de Lionel Shriver

36- O Hibisco Roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie

37- Laranja Mecânica, de Anthony Burgess

38- O Inverno de Frankie Machine, de Don Winslow

39- Vá, coloque um vigia, de Harper Lee

40- O Príncipe da Névoa, de Carlos Ruiz Zafón

41- Budapeste, de Chico Buarque

42- A Princesinha de Vader, de Jeffrey Brown

43- Darth Vader e filho, de Jeffrey Brown

44- Se vivêssemos em um lugar normal, Juan Pablo Villalobos


O(s) melhor(es) entre eles:


É difícil escolher os melhores porque eu me entrego muito pros livros, mas com certeza "O Sol é para todos" foi o livro mais apaixonante. Já "O Hibisco Roxo" foi o soco mais bem dado na boca do meu estômago. "Ensaio sobre a cegueira" foi o mais espetacular e fiquei me perguntando porque não tinha lido antes (ai que burra, dá zero pra ela). E dá zero também por ela nunca ter lido "Laranja Mecânica" porque esse também foi um caso de arrependimento por não ter lido antes.


Me surpreendeu:


Os livros que eu li sem esperar grandes surpresas, mas que me surpreenderam positivamente foram:
"Preciosa" - Tão surpreendente que me prendeu na leitura e terminei de um dia pro outro.
"A garota que você deixou para trás" - Tenho ainda um pé atrás com best sellers desse tipo, mas ganhei esse livro da amiga Denynha e li só porque confio nela. Não me arrependi não.
"Caixa de Pássaros" - Comecei a ler sem grandes pretensões e também não consegui largar. Achei a sinopse muito interessante, mas confesso que peguei pra ler sem dar nada pelo livro e agora recomendo ele. (e soube que vai virar filme). 

Me surpreendeu, mas não positivamente:


É uma tristeza dizer que a mesma Harper Lee que me fez cair de amores também foi uma decepção. O livro mais aguardado, chamado de o maior acontecimento literário do ano, foi um fiasco pra mim. Talvez se "Vá, coloque um vigia" não fosse uma continuação de "O Sol é para todos" e sim uma história nova, seria menos decepcionante. Lee criou personagens muito icônicos e apaixonantes no primeiro livro. No segundo, mexeu onde não devia e até a personalidade dos personagens ficou meio... incompatível com o que eram. Aí não gostei! NÃO MECHAM COM A FAMÍLIA FINCH!

Li mas não gostei:


"Como ter uma vida normal sendo louca" porque eu achei muito bobo, gente. Eu não tenho esse tipo de humor, discordei de muitas "piadinhas" e achei outras de mau gosto. Alguma ou outra coisa achei até bacana, mas não salva o livro todo. Quis ler porque achei que seria engraçadinho já que é um livro de humor, mas trata o universo feminino com uma futilidade que eu, sinceramente, não acho engraçado. 

Abandonei, mas vou dar outra chance:

  

U-hu, não abandonei nenhum em 2015!

O(s) mais divertido(s):


 

Eu geralmente me divirto muito com as minhas escolhas literárias, mas com certeza um dos livros mais divertidos que li foi "O Inverno de Frankie Machine". O livro conta a história de um ex-mafioso aposentado que cai numa treta danada e precisa descobrir quem está querendo matar ele pra poder viver em paz. É muito, muito divertido. Eu adorei esse livro!
Também me diverti muito com "A lenda do cavaleiro sem cabeça", um clássico que comprei em uma edição nova e ilustrada da Editora Leya que é só amor. 
E também não posso deixar de falar da dobradinha mais feliz da minha estante: "A Princesinha de Vader" e "Darth Vader e filho". São historinhas fofas e ilustradas mostrando uma hipotética relação de pai e filhos do Vader com Luke e Leia (isso considerando, óbvio, que eles tivessem convivido com o pai e ele fosse fofo). O autor é Jeffrey Brown, a editora é a Aleph.


Chorei, chorei, aaahhh... como eu chorei:


To aqui pensando se chorei com algum dos livros que li tanto quanto chorei com "Para sempre Alice". Chorei de soluçar, sonhei com a Alice, li sobre os avanços do tratamento do Alzheimer e sofri pela Alice, até hoje tenho saudades da Alice... Ahhh, Alice...I cried like a river
E foi tão sério, que eu já tenho o livro novo da Lisa Genova há um tempão e ainda não tive coragem de ler.

O abandono de preconceitos:

 

Já tive muito preconceito literário. Coisa que hoje em dia quase não tenho (quase, porque ainda tenho sérias implicâncias por ai). Mas às vezes eu pago com a língua. Por exemplo: tinha a maior implicância com trilogias mas viciei em duas e li em tempo recorde: Trilogia Jogos Vorazes e Trilogia Divergente. E inclusive, virei a maior fã de Jogos Vorazes (pode falar que eu não ligo, agora sigo o meu nariz).
Também já tive muito preconceito com John Green, mas como em 2014 li "A Culpa é das estrelas" e gostei, em 2015 resolvi ler aquele que dizem que é o melhor dele "Quem é você, Alasca?" e também não me arrependi. Fiquei com raiva da personagem, óbvio, mas gostei do livro sim. (e só deus pode me julgar)


Próxima(s) Leitura(s)?


Não fiz nenhuma programação para leituras em 2016. Não costumo fazer listas porque nunca sigo, escolho livros no feeling. Ou sou escolhida por eles, depende. No momento, minha meta é terminar "Admirável Mundo novo" do Aldous Huxley e "O Mundo pós aniversário" da Lionel Shriver. Esse livro está sendo bem difícil mas não pretendo abandonar.


Eu gostaria de ter feito resenha sobre todos esses livros e mais um tanto de outros livros também.
Eu ia escrever uma pequena descrição sobre cada livro lido e colocar uma foto das capas de todos eles mas o post iria ficar imenso. A ideia aqui é só fazer um balanço literário mesmo ♥
Eu gostaria de ter lido mais livros em 2015 também. E espero que 2016 seja tão proveitoso quanto 2015. 
Foi um ano esquisito, ruim, cavernoso... mas estive bem acompanhada, pelo menos ♥

E vocês? O que leram em 2015? O que pretendem ler em 2016? Me contem aqui nos comentários, adoro falar sobre livros!

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Carolina! Na verdade se chama Ana Carolina e não gosta de ser chamada de Ana. Não revela a idade, mas todo mundo diz que aparenta bem menos. Fotógrafa e estudante de Jornalismo. Mudou de área depois de anos insatisfeita com a profissão. Carioca, apaixonante e implicante. Carinha de 8, espírito de 80 anos. Chata, mal humorada e anti-social. Gosta de rimas simples, de frases bobas e é viciada em café. Na vida passada foi um gato tamanha preguiça. Tem mania de ter manias, coleciona coisas inúteis e acha ridículo isso de falar de si mesma em 3º pessoa.

 
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