Nossa vida é uma surpresa diária!
É como se fôssemos um livro, cheios de capítulos e parágrafos que são escritos em tempo real. Não dá pra pular um capítulo e ler o seguinte, porque ainda não foi escrito!
Desse modo, só temos o agora para ser e estar.
E vivendo assim, sem saber o que nos aguarda em cada esquina, contamos sempre com o inesperado, com o imprevisível... De repente, o chão que estava tão firme sobre nossos pés, desaparece. A parede em que estávamos encostados, desmorona. A fé, a crença, a esperança que tínhamos em alguém ou em alguma coisa, dissipa-se.
E quando achamos que sabemos muito bem qual é o terreno em que estamos pisando, um terremoto nos derruba e derruba tudo á nossa volta.
Ás vezes, só um ban-aid resolve nossas feridas e nós julgamos que tivemos sorte.
Ás vezes, nem toda gaze e esparadrapo do mundo parecem funcionar.
Já outras vezes, precisamos costurar as feridas, cuidar para cicatrizar, tomar antiinflamatórios ou usar pomadas cicatrizantes.
E quando cicatrizam, ficam as marcas, os pontos, a lembrança daquela dor.
Eu tenho um monte de cicatrizes e lembro de cada uma...
Das que tenho pelo corpo e das que trago na alma!
E ás vezes, eu me surpreendo assim: contando cicatrizes e pensando na vida.
Estou bem, mas ainda posso ficar melhor!
Ficou melhor: estou de férias!
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