Estávamos num papo super animado sobre gostos, preferências e opiniões musicais, quando ele sorriu alto e largo, mexeu nos cabelos encaracolados e me disse: “Eu também! Mas que coincidência”.
Ele gosta de um monte de coisas que eu gosto, eu gosto de um monte de coisas que não sei se ele gosta, mas quando falei daquele livro e ele sorriu de novo eu pensei: “Mas quantas coincidências”.
Eu sempre digo que não acredito em coincidências.
Talvez por isso fiquei rebobinando a fita na cena em que ele sorriu e disse “que coincidência”.
Tive vontade de dizer que ‘coincidências não existem’ e tenho certeza que geraria um papo cabeça sobre pessoas, destinos e acasos. Mas não queria pesar a leveza daquele momento.
A verdade é que eu acredito que tudo que acontece tem um motivo.
Assim, sabe, um propósito...
Eu não acredito que tenha conhecido meus amigos por acaso, nem as pessoas que eu conheço, as pessoas com quem eu trabalho, os vizinhos, as pessoas com quem eu me envolvi até hoje, com quem convivo, as amizades desfeitas, os tombos que eu levei, as escolhas acertadas e desacertadas que eu fiz... Nada foi coincidência, nada foi por acaso!
Aliás, eu acredito que o 'acaso' é uma piada, ele não existe!
Não foi por acaso que eu te conheci, não é por acaso que você está na minha vida, isso eu sei muito bem!
Se está escrito nas estrelas, no céu da boca ou na palma da mão, eu não sei.
Só sei que faz pouco que eu li naquele livro de matemática, que as linhas que coincidem no mesmo ponto formam um ângulo.
Só me resta descobrir qual é o ângulo formado pela minha linha e pela sua!
d-_-b All Star - Smash Mouth
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