28.4.08

Memórias de Minhas Putas Tristes

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Sempre que eu leio esse título eu acho engraçado. Me lembra aqueles trava línguas, mais especificamente esse: dois pratos de trigo para dois tigres tristes. Trigues tistres, tistres trigues... Putas tristes!

Não sou nenhuma conhecedora de Gabriel Garcia Márques. Quando comecei a ler Cem Anos de Solidão, tive que devolver o livro pro dono antes de chegar na metade da metade e depois fiquei com má vontade de pegar e ler novamente. E os fãs podem até me chamar de blafesmadora, mas, não me encantou na época em que estava lendo.
Pode ser que um dia, eu até quero mesmo, eu leia Cem Anos de Solidão, mas por enquanto, vou me deter apenas na história das putas tristes como os tigres tristes do trava línguas!

Peguei o e-book pra ler quase que por distração. Quando notei que eram poucas páginas, resolvi ler. Alguém que devora livros com certa facilidade, consegue ler em um dia. Foi mais ou menos o que eu fiz, apesar de ter ficado com uma preguiça incomparável de terminar o livro.
Vão saber porque, eu explico!

Não achei um ‘puta’ livro como a crítica tem divulgado. E nem estaria no topo dos mais vendidos apenas pela história, nesse caso, é o nome do autor que pesa na quantidade de vendas.
O livro por si só, não faria todo esse sucesso se fosse de um autor menos conhecido e aclamado.
O livro é um pouco enrrolado, em certas partes enfadonho e entediante. Conta a história de um jornalista, no seu aniversário de noventa [noventa!!!] anos, resolve se dar de presente uma noite com uma adolescente virgem.
O Tema tem tudo pra ser um grande romance, mas desaponta principalmente por ser previsível.
O paradoxo “velho tarado – menina virgem”, “escritor – puta” ou ainda “moral – falta de moral”, não são assuntos inéditos.
Passa pela luxúria, relatos de velhice, visão do mundo e o aprendizado de um sentimento desconhecido: o amor.

Mas faltou alguma coisa, algum tempero, algum “UP” para uma história tão bem comentada.
Não me conquistou!
E a quem quiser comprar pra tirar as próprias opiniões, ficou na estante de “expectativas frustradas”, mas vale a leitura.
Nem que seja só pra me contrariar!
=o)

Mas velho tarado por velho tarado, eu prefiro o Humbert, personagem de Vladimir Nabokov no romance Lolita!



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Carolina! Na verdade se chama Ana Carolina e não gosta de ser chamada de Ana. Não revela a idade, mas todo mundo diz que aparenta bem menos. Fotógrafa e estudante de Jornalismo. Mudou de área depois de anos insatisfeita com a profissão. Carioca, apaixonante e implicante. Carinha de 8, espírito de 80 anos. Chata, mal humorada e anti-social. Gosta de rimas simples, de frases bobas e é viciada em café. Na vida passada foi um gato tamanha preguiça. Tem mania de ter manias, coleciona coisas inúteis e acha ridículo isso de falar de si mesma em 3º pessoa.

 
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