13.9.08

Sobre a Tristeza e a Felicidade


Sabe quando você não está nem feliz e nem triste?
É como se você estivesse catatônico, apático, anestesiado...
É como se o mundo continuasse girando e você ficasse parado no mesmo lugar. De repente, nada parece fazer sentido e parece que as pessoas que falam com você estão falando grego em câmera lenta. Se perguntarem se você está triste você responde que não, mas se perguntarem se esta feliz a resposta é a mesma.
Talvez você esteja tão triste que nem note mais a presença da tristeza. Virou rotina, caiu no senso comum e você se acostuma a ficar com aquela cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança.
Talvez você esteja feliz, mas tenha medo de descobrir que essa felicidade que está sentindo não seja necessariamente real. Porque você sabe que a queda dói e que o chão onde você caiu, muitas vezes de cara, machuca muito. Aí você prefere ficar no chão, achando que assim não vai cair de novo. O que acontece em seguida, é que você se rende porque é mais fácil ser triste do que ser feliz. Tristeza é rendição, você se entrega a ela e isso faz de você um covarde. Felicidade é uma pratica diária. Você precisa sempre estar exercitando, aperfeiçoando, encontrando cada vez mais motivos para sorrir. Já dizia o poeta: “Tristeza não tem fim, felicidade sim” e é por isso que você precisa recriá-la todos os dias.
Mas talvez você ache mais fácil se render e aceitar o que a vida te traz, sem notar que quem sopra os maus ventos pra sua vida, é o seu próprio sopro.
Eu sei como é se sentir assim e sei como é se sentir o oposto disso.
E pra citar mais uma vez o poeta: “É melhor ser alegre que ser triste, alegria é a melhor coisa que existe”.
Pelo menos pra mim...


*baseado numa conversa de msn
*papo de auto-ajuda é o c******

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Carolina! Na verdade se chama Ana Carolina e não gosta de ser chamada de Ana. Não revela a idade, mas todo mundo diz que aparenta bem menos. Fotógrafa e estudante de Jornalismo. Mudou de área depois de anos insatisfeita com a profissão. Carioca, apaixonante e implicante. Carinha de 8, espírito de 80 anos. Chata, mal humorada e anti-social. Gosta de rimas simples, de frases bobas e é viciada em café. Na vida passada foi um gato tamanha preguiça. Tem mania de ter manias, coleciona coisas inúteis e acha ridículo isso de falar de si mesma em 3º pessoa.

 
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