28.1.10

O Caçador De Pipas - Khaled Hosseini


 “Por você, faria isso mil vezes”


- Eu não gosto desses romances best sellers
- Depende, ué!
- Esse livro é um drama danado
- Já li dramas piores. E nem eram famosos
- Eu tenho preconceito com esses top de vendas. Não confio no gosto popular, vê a música por exemplo? O que é ruim tem milhares de fãs.
- Pode ser, mas até pra falar mal a gente tem que saber do que reclamar!
- Fato!
- Fato!
- Mas você viu o filme?
- Não, vou ler o livro primeiro pra poder falar mal do filme também.
- Boa! (Risos)
- Se for o caso...


“Não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo.
Porque de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar”


Se você tivesse uma oportunidade de voltar a ser uma boa pessoa, depois que os muitos erros do seu passado terem o transformado numa pessoa que você não gostaria de ser, precisaria de muita coragem para se agarrar nessa chance única. É preciso coragem para ser bom.
No Afeganistão da década de 70, dois garotos, Amir e Hassan, crescem juntos, como irmãos. 
Um, o menino rico, filho do patrão, inseguro quanto ao amor e o respeito do pai. 
O outro, filho do empregado, corajoso, bondoso e fiel ao amigo.
Os dois garotos passam quase todo o tempo juntos, entre brincadeiras, histórias de cowboys, brigas com outros garotos e campeonatos de pipas.
E é num desses campeonatos de pipas, que Amir percebe uma chance de conquistar o pai. Ele vence o campeonato e como troféu, precisa levar a última pipa cortada para casa. Seu amigo Hassan, conhecido como o melhor dos caçadores de pipas, sai em busca desse troféu para o amigo.
Mas algo de cruel acontece a Hassan. Amir tem a chance de o defender, mas, covarde, finge que nada vê e passa a carregar o peso dessa culpa. Não conseguia mais olhar para o amigo sem se lembrar da própria covardia. Cada demonstração de amizade e lealdade do amigo o atormentava, até que ele arma um plano para mandar pai e filho embora de casa e contratar novos empregados.
Aquela pipa, aquele troféu, teve um alto preço que seria cobrado depois de muitos anos.


“O desgraçado do garoto era tão puro que a gente sempre parecia hipócrita perto dele.”


Durante a invasão russa, o pai de Amir o leva em uma fuga para os Estados Unidos.
Em sua nova vida, Amir cresce, se casa e torna-se um escritor bem sucedido.
Mas com a morte de seu pai e um telefonema de um velho amigo da família, um segredo escondido se revela e traz de volta os dias negros do passado. Vinte anos depois, Amir volta ao Afeganistão, agora dominado pelo Talibã, para se redimir do seu passado, reparar seus erros, salvar alguém que não conhece e salvar a si mesmo.


- Ainda parece um drama sem fim.
- Pode ser, mas não deixa de ser bom por isso!
- Então é bom mesmo?
- Bom, eu gostei.
- E o filme?
- Vou esperar você ler o livro. Aí eu alugo e vemos juntos.
- Combinado!
- Combinado!

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Carolina! Na verdade se chama Ana Carolina e não gosta de ser chamada de Ana. Não revela a idade, mas todo mundo diz que aparenta bem menos. Fotógrafa e estudante de Jornalismo. Mudou de área depois de anos insatisfeita com a profissão. Carioca, apaixonante e implicante. Carinha de 8, espírito de 80 anos. Chata, mal humorada e anti-social. Gosta de rimas simples, de frases bobas e é viciada em café. Na vida passada foi um gato tamanha preguiça. Tem mania de ter manias, coleciona coisas inúteis e acha ridículo isso de falar de si mesma em 3º pessoa.

 
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