25.1.11

Salada Musical IV

Santa Chuva


O céu está fechado escuro me parece vai chover no meu jardim.
Você que tem medo de chuva, você não é nem de papel. Muito menos feito de açúcar ou algo parecido com mel. A chuva quando fala lava minha alma, ela me acalma. A voz da chuva é a gente se molhando.
Acomodei minha dança, os meu traços de chuva e o que é estar em paz, pra ser minha e assim ser tua. Jeito bom de se encontrar!
Olho para a chuva que não quer cessar e nela vejo o meu amor.
Caia chuva e molha o meu amor. Por favor, chuva ruim, não molhe mais o meu amor assim. Ela vem toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha, que coisa linda é o meu amor. Experimente tomar banho de chuva e conhecer a energia do céu.
A energia dessa água sagrada que nos abençoa da cabeça aos pés.
Chove chuva, chove vem lavar esta saudade. Leva do meu peito as lembranças que me invadem.
Que chuva caia como uma luva, um dilúvio, um delírio. Que a chuva traga alívio imediato.
Porque eu perdi o meu medo da chuva!
E quando a chuva passar, quando o tempo abrir, abra a janela e veja: Eu sou o Sol!



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Carolina! Na verdade se chama Ana Carolina e não gosta de ser chamada de Ana. Não revela a idade, mas todo mundo diz que aparenta bem menos. Fotógrafa e estudante de Jornalismo. Mudou de área depois de anos insatisfeita com a profissão. Carioca, apaixonante e implicante. Carinha de 8, espírito de 80 anos. Chata, mal humorada e anti-social. Gosta de rimas simples, de frases bobas e é viciada em café. Na vida passada foi um gato tamanha preguiça. Tem mania de ter manias, coleciona coisas inúteis e acha ridículo isso de falar de si mesma em 3º pessoa.

 
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