28.10.07

Quem Vai Dizer Tchau?


"Quando aconteceu? Não sei! Quando foi que eu deixei de te amar?"


Eu não deveria, mas toda vez que escuto essa música do Nando Reis eu penso em você. Não que eu tenha deixado de te amar ou que você queira me deixar, mas o amor toma umas formas estranhas, tão estranhas, que não sei mais se 'somos o que pudermos ser ainda'. Não sei se você achou que adiando 'aquela conversa importante' se isentaria dos problemas. Não sei se a culpa é minha por reclamar demais ou se eu deveria ter insistido em conversar quando resolvi te deixar no seu silêncio. 'A gente não percebe o amor que se perde aos poucos', a gente não percebe o quanto vai se distanciando de pouco a pouco e não percebe quando já está vivendo como amigos que não se entendem muito bem ao invés de viver como homem e mulher...
Em algum momento da caminhada, você soltou a minha mão e nos perdemos um do outro. E sem notar, começamos a caminhar cada vez mais distantes - não em direções opostas, mas talvez com outra trajetória em mente. Eu, com o pé no chão... Você, com a cabeça na lua!
Talvez eu tenha frustrado alguns de seus planos engenhosos e mirabolantes com a minha mania de realidade. Talvez você tenha frustrado meus planos com sua mania de não concretização, com o seu 'amanhã ou depois' - só que pra mim, nunca existiu aquela história de 'tanto faz se depois for nunca mais'. Eu sempre quis tudo do meu jeito, porque do seu jeito não daria certo, do seu jeito era fábula e não uma história de verdade. Sinceramente, você faz tudo da maneira mais difícil e não sei como não enxerga isso. É você que complica tudo. Você me liga nos horários que sabe que estarei ocupada, você desdenha das coisas que eu escrevo, faz descaso das coisas que te ensino e ignora um punhado de coisas que faço pensando em você. Você substitui o gesto de carinho por uma piada sem graça que não cabe no momento, você fala de banalidades quando precisa falar sério, você me irrita de verdade e tem talento nisso. Eu sei que você gosta de me tirar do sério e que faz isso de propósito. Mas de uma forma ou de outra, você também tem talento em destruir alguns dos meus sonhos mais bonitos.
Não suporto essa sua mania de não conversar, de não querer resolver, de 'deixar como está pra ver como fica'. Chego a pensar que você foi se afastando não por estar trabalhando demais, mas para que eu fosse me acostumando com a sua ausência. E quando você vem todo meigo, cheio de carinhos, eu já penso que você faz isso pra esconder que está aprontando algo. Ás vezes penso em te investigar e seguir você pela rua - só pra ver o que você anda aprontando quando acha que eu não estou vendo. Mas não faço isso, justamente por não querer ver. Ou por querer ver, mas não querer acreditar que tudo o que temos possa mesmo estar chegando ao fim. Ou não, afinal, você mesmo diz que eu fantasio demais. Não sei se essa fase passa pra outra melhor ou pra outra pior. Não sei se o problema sou eu ou se é você - o fato é que existe um problema e ele é grande, muito grande. Tão grande que eu não posso resolver sozinha. E como me parece que você não quer resolver nada, esse problema que já não é pequeno vai acabar nos engolindo e vai acabar matando o pouco que ainda resta de nós.
Aliás, nem sei mais até que ponto eu posso dizer "nós".
Talvez daqui a um tempo, eu seja só "eu" e você seja só "você", sem espaço para o “nós”.

Só me resta saber, "quem vai dizer tchau"!



Update:
No fim das contas, eu que disse tchau...

22.10.07

Musica Rara em Liquidação

“Acordes em oferta, cordel em promoção
A Prosa presa em papel de bala
Música rara em liquidação”


Sem horas e sem dores, afinal de contas, de onde vem essa febre que não passa nunca?
Será um vírus? Será que é fatal? Será que contagia?
Bom, o contágio é inevitável e se me permitem explicar, uma vez infectado com esse vírus, não tem volta!
Sabem porque? "Porque não tem cura... acho que me perdi numa excursão que fiz na tua certeza e na contradição"
E a contadição é a beleza de não querer nunca mais se livrar desse vírus - ou seja lá como podemos definir essa 'febre'.
Mas para a minha sorte, camaradas d'água, essa alegria não é uma 'alegria breve' - é algo que vem e te arrebata, te completa, te encanta...
Se você ainda não se tocou, estou falando deles novamente!



Sexta Feira [dia 19-11-2007], foi um dia maravilhoso - porque estive novamente em um show da Trupe mais amada da dona deste café.
E esse dia, já estava marcado para acontecer, mas não porque estava anotado na agenda do site deles,
Nem porque você combina com sua amiga de ir na cara e na coragem, enfrentando chuva e vento [dia de casamento]
Nem porque os ingressos já estavam vendidos [valeu por comprar o meu, Van]
E muito menos porque a viagem dos paulistinhas já estava marcada para o RJ.
Esse dia já estava marcado para acontecer, porque o universo conspira para que coisas boas aconteçam nas nossas vidas. [e não é sempre que o universo está de bom humor]

"Nem segredo que eu possa contar..."

Não há dinheiro no mundo que pague aquela ansiedade da fila na entrada.
Nem a expectativa quando apagam as luzes e você tem que sair correndo da fila de maquiagem pra não perder o início do show.
Nem os pisões no seu pé acompanhados de gritos que tentam cantar uma música - errado ou certo - ou um empurrão que subitamente vira um abraço.
Como eu poderia explicar o que se passa em cada pessoa que amarrou fitinhas no cabelo ou a felicidade pintada no rosto de tantos espectadores?
Ou explicar a emoção de quem chora em uma certa canção - gritando a letra bem alto pra quem quiser ouvir ou escondendo o rosto no cantinho do salão.
Não há nada no mundo que substitua aquilo que sentimos ao pular, cantar, berrar, chorar, errar a letra, falar direito ou não...
Não há como explicar o sorriso que não consegue sair da boca e as lágrimas que estranhamente escorrem durante uma apresentação de Lira.
Nem o sentimento de que uma noite apenas é muito pouco, porque queremos mais, de novo, outra vez, todo dia!
Porque "Não ter festa dá a impressão de que o mundo ficou sério"

Sabe o que é? É que não tem explicação.
E se você não entende do que eu estou falando, espere [ou não] a Trupe Mágica passar pela sua cidade e vá conferir o que uma noite com essas pessoas pode te proporcionar!


"Que o teu afeto me afetou é fato"


Foi também o dia que eu e a Van conhecemos duas pessoas maravilhosas: Mariana [anaeomar?] e Diogo [não Diego, se não ele briga] - e descobrimos dois novos amigos de infância.
Coisas que o Teatro Mágico faz...
Foi o primeiro show do Teatro Mágico em que eu não consegui falar com o Anitelli - por causa da multidão sufocando o pobre!
Foi o primeiro show que eu não levei máquina pra tirar 500.000.000 fotos - porque eu não tenho mais máquina!
Mas foi também o dia que pudemos desfrutar "das conversas sem pressa" com Will, Miguelito, Rober e Toicinho - e rir do fato das pessoas não reconhecerem eles sem a maquiagem de palhaço!


"Palhaço é um homem todo pintado de piadas"


Eu poderia ter feito uma resenha, uma descrição da noite, ter dado uma opinião sobre o show e etc...
Mas em se tratando de "O Teatro Mágico", eu jamais conseguiria ser imparcial!
Então resolvi ser brega... Brega como Anitelli se define em "Ana e o Mar" - porque tem gente que acha que falar de amor é piegas!
Tem gente que acha que 'todas as cartas de amor são ridículas' - e se são mesmo, eu prefiro ser ridícula, então!
Então é isso... um post piegas pra falar que aquela sexta feira não mudou nada em mim e nem em ninguém que esteve lá!
Porque o que eu senti com esse show, já estava dentro de mim e apenas acordou quando eu cheguei lá!


O Teatro Mágico, em 19/11/2007 no Circo Voador – RJ



"Só enquanto eu respirar,
Vou me lembrar de você..."





Fotos do post roubadas de:
Junior Mandriola, Mac Lange
e Camilla Bellatine


d-_-b - Uma parte que não tinha - O Teatro Mágico

19.10.07

AutoBiografia

-Poxa, você deveria escrever um livro!
-Eu? Cê tá brincando?
-Claro que não!
-Pra mim não está tão claro assim. É você que deveria escrever um livro, Carol!
-Ahhh, eu não tenho talento...
-Tá brincando? Eu 'te leio', claro que você tem talento!
-Não, talento eu não tenho mesmo não. Mas se você quiser um 'serenata de amor' eu posso te dar um!
-...


Talvez não seja exatamente falta de talento, mas de assunto. Talvez as pessoas gostem do que a menina escreve, mas talvez falte algum detalhe para que ela possa se tornar uma escritora. Se ela escrevesse um livro, talvez nem mesmo o namorado comprasse...
Ás vezes ela pensa: escrever o que? Escrever um livro do que se escreve em um blog? Não é uma coisa que faça muito sentido.
Talvez escrevesse sobre a menina que subia em árvores e colecionava cicatrizes.
Ou então, contaria a inacreditável história de como ganhou aquela cicatriz em forma de lua no ombro e de quantas vezes quebrou a perna e o braço.
Falaria dos sonhos que tinha e que não tem mais, do gosto da comida da avó, das broncas da mãe e das brigas com o irmão.
Talvez contasse a história do dia que encontrou a cadelinha perdida pela rua ou de como ganhou aquele filhote de pastor alemão. Falaria de como gatos e cachorros conviviam bem em sua casa e ainda riria lembrando que a cadelinha tinha medo da caixinha de música que tinha uma bailarina dançando na tampa.
Choraria lembrando a tristeza de quando a gatinha morreu, de quando o gatinho sumiu, de quando teve que dar as cadelas para outra pessoa cuidar quando teve que se mudar pra casa pequena e sem quintal.
Lembraria com saudade dos tempos de correr pela rua, de jogar bolinha de gude, de ser a criança mais temida da rua porque batia em todo mundo.
Mas lhe ocorreu que essas histórias de criança travessa, só interessavam a ela e a sua mãe.
Pensava nas histórias da escola, de quando cursou o ensino médio, dos amigos, das armações... Talvez escrevesse a trajetória da quase atleta que foi e contasse porque decidiu largar a natação depois de sete anos de prática.
Talvez falasse sobre aquelas amizades indestrutíveis que viraram ruínas...
Talvez não faltassem assuntos e sim um meio de torná-los mais interessantes.
Já havia pensando em escrever um romance, não um dos seus romances, porque não tinha nenhuma história suficientemente boa que merecesse ser contada em um livro. Seus romances, todos, não haviam tido um final feliz. Nem mesmo o atual não passava por uma boa fase. Não contaria dos tropeços mais sérios nem das coisas ruins que já fez. Não contaria das mentiras que contou, das pessoas que enganou e nem de nada que a envergonhasse. Mas falaria do primeiro porre, porque, aquilo sim seria uma história hilária. Contaria suas histórias de noitadas, dos shows de rock que já foi e das músicas e artistas que gosta de ouvir. Contaria de todas as coisas boas que aprendeu e que pode ensinar, da boa vontade que tem com algumas pessoas, da preguiça que a domina quase sempre...
Explicaria o que é e como é ser hiperativa [thda], e não conseguir ficar parada.
Explicaria que a falta de memória para datas, compromissos e horários não é proposital.
E riria ao ver que é menos normal do que acha que é!
Falaria até do primeiro beijo, do primeiro namorado, da primeira vez... Falaria sobre como a relação em família amadureceu quando ela deixou de ser a ovelha negra da família. Da gratidão e do amor que sente pela mãe e pela avó e de toda a dedicação com que elas lhe criaram na ausência do pai falecido quando ela ainda era bebe. Falaria das brigas faraônicas com o namorado e de como eles se odeiam e se amam. Falaria de todos os seus defeitos e talvez não se lembrasse de falar das qualidades, porque por ser realista, sabia muito bem onde sua personalidade apertava nos calos e sapatos alheios.
E todo mundo descobriria o quanto ela é difícil e fácil de lidar ao mesmo tempo. Todos saberiam que ela não é tão forte quanto parece, que tem dúvidas, anseios, ambições e desejos. Todos saberiam da responsabilidade que tem com os sentimentos das pessoas com quem se importa, de como deseja ser mãe e de como gostaria de ser e não consegue.
Veriam que é muito mais menina do que mulher, e muito mais mulher do que ela mesma pensa que é.
Mas pensaria seriamente se tudo isso seria bom pra escrever em um livro e resolveria escrever em um blog mesmo.
Afinal, se algum dia encontrasse uma boa história, haveria de escrever um bom livro...



-Engraçadinha! Tô falando de escrever um livro e não de chocolate!
-...
-Você deveria tentar escrever o tal livro! Pensa nisso!
-É... quem sabe um dia eu escreva um livro...

13.10.07

Crimes perfeitos são os que deixam suspeitos


Eu já tenho tudo planejado pra sair da linha, pra abolir as regras, pra cometer um crime... Talvez não um crime perfeito, porque eu quero deixar pistas pelo caminho para que descubram que eu sou a culpada de tudo. Eu não quero mudar de rumo, estou mesmo com muita vontade de sair dos eixos.
Já tento tudo planejado para executar o meu crime. Hoje à noite vou te matar.
Não vou te dar nem chance de falar nada, vou acertar uma bala no meio da sua testa, no meio da sua cabeça oca e dessa vez, não vai ser uma bala de chocolate ou de festim como todas as outras que eu te atirei.
Dessa vez eu estou convencida de que vou te matar.
Pensei em te trair com o primeiro par de olhos verdes que cruzasse o meu caminho, mas você nem ficaria sabendo. Pensei em te trair com o seu melhor amigo, mas não vejo nada que me atraia naquele cara esquisito. Melhor mesmo, é te matar...
Devolva todas as minhas fotos, todos os poemas que lhe escrevi, os bilhetinhos que eu espalhei pela sua casa, pela sua cabeceira, na sua carteira... Ou melhor, devolve não, faz uma fogueira! Só preciso mesmo pegar o Neruda que você me tomou e leu tanto que até decorou. Eu quero mais é quebrar a sua cara ao invés das suas xícaras. E só não vou arranhar quebrar todos os seus discos cd's, porque gosto de tudo que você gosta. Eu vou pegar aquela camisa que você gosta e vou picar em mil pedacinhos, eu vou rasgar o seu travesseiro, vou cortar seu colchão no meio... Vou quebrar seus perfumes e esfaquear sua bola de futebol. E quando eu tiver acabado com tudo que é seu e tudo que te pertenceu, vou acabar com você. Perguntarão porque, questionarão os meus motivos, mas você sabe muito bem que não existe ninguém na face da terra que me irrite tanto quanto você. Aaah é verdade, você me tira do sério como ninguém mais consegue. E você, meu Deus do céu, você faz tudo errado!!! Sabe, você me teria na mão se fosse menos míope. Eu falaria horas ao telefone, se você não me ligasse só para falar besteiras. E você seria alguém com quem eu adoraria passar o meu tempo, se você soubesse valorizar cada minuto que me faz perder com coisas bobas e discussões inúteis. Talvez seja a minha estupidez, talvez a sua insensatez, mas a verdade é que talvez é sempre outro talvez e eu não tenho mais tanto tempo para divagações. Não tenho mais a curiosidade daquela menina dos contos de fadas. Vai ver, que ficamos tanto tempo expostos ao sol que nossa tinta desbotou e assim, sem querer, como o tempo que passa e os móveis que mudam, não combinamos mais com a decoração.


Essa noite eu vou te matar... Nem que seja só dentro de mim...




5.10.07

Moléstias...



Vivemos de buscas.
Buscamos soluções em tempos de crise, buscamos satisfação em tempos de incômodos, buscamos felicidade em tempos de tristeza, buscamos amor em tempos de carência... Buscamos buscas diferentes, mas sempre estamos buscando alguma coisa.
Até o seu cachorro está buscando seu jornal, seus chinelos ou a bolinha que você joga para ele...
A diferença do seu cachorro pra você não é humana ou animal, mas sim ‘o que é’ a sua bolinha.
A sua bolinha pode ser a promoção que o seu chefe jogou e você foi correndo buscar, pode ser a mulher que outro cara jogou fora e você foi correndo conquistar, pode ser aquele gol que você nunca acerta, a viagem que você não consegue fazer, as férias que não consegue tirar, os filhos que não consegue ver crescer ou que ainda nem conseguiu gerar... Bolinhas que fazem você correr de um lado para o outro, como o seu cachorro babão e brincalhão que só quer te agradar e balançar o rabo pra você. Só que, diferente dele, você não quer abanar o rabo pra ninguém e muitas vezes, você não percebe que esta correndo atrás de bolinhas que outras pessoas jogaram pra você buscar.

Talvez, o seu problema esteja na principal diferença entre você e o seu cachorro: você é racional demais!
Você não quer se divertir correndo atrás de bolinhas ou de pequenas satisfações pessoais, você quer a perfeição.
O grande problema, sinto lhe informar, é que você não é perfeito.
E pior ainda: ninguém é! Sabia disso?
Quando a sua avó lhe dizia que “você deveria agradecer a Deus por ser perfeito e ter saúde ao invés de ficar reclamando de tudo”, ela não quis dizer que você estava acima do bem e do mal, não a interprete errado!
Claro, você é perfeito, tem dois braços, duas pernas, saúde e vitalidade, mas você tem manias, defeitos, trejeitos, incapacidades e limitações. E adivinha só? Você é como todo mundo!

Simples não é mesmo?
Então encare a parte mais difícil e assuma, primeiro pra você mesmo, que você é humano!
Saiba que nem tudo você pode fazer, nem tudo precisa saber, que sozinho não vai conseguir...
Existem pessoas que sabem coisas que podem te ensinar e existem pessoas que não sabem coisas que podem aprender com você. E nessa troca, você acaba encontrando pessoas que o entendem, que o completam e que buscam as mesmas coisas que você!

Vivemos de buscas, mas precisamos aprender a parar e vez em quando e admirar aquilo que já conquistamos.
Já diz aquela música do meu querido Nando Reis: “é bom olhar pra trás e admirar a vida que soubemos fazer”.

Eu estou fazendo isso, olhando pra trás, admirando ou criticando a vida que eu fiz, as coisas que construí e pensando nas buscas que eu ainda preciso fazer.
Eu continuo correndo atrás das minhas bolinhas, mas pelo menos estou tentando me divertir com isso!


d-_-b - Dessa Vez - Nando Reis
[rimou rsss]

2.10.07

Quase tudo certo...

Mesmo quando quase tudo dá errado, tudo acaba dando certo!
Não entendeu? Bem, nem precisa... É coisa minha!
Ninguém contratou o tal Stripper que eu pedi – mas isso eu já esperava.
Os meus planos de curtir o meu aniversário no show do Nando Reis foram por água abaixo com a mudança do tempo. Não que uma chuvinha à toa me impedisse de sair de casa, mas uma crise alérgica seguida de um resfriado ‘derruba-elefante’, me deixou o fim de semana inteiro de cama.
Nada de show, nada de pizza, nada de almoço em churrascaria, nada de nada...
Virou um “programa caseiro” porque a dondoca aqui não podia sair de casa, com direito a bolo de chocolate surpresa e um pacote com remédios embalados em papel de presente! adorei essa, tio... sério mesmo! E esse layout novo, eu "me dei' de presente também! também adorei



Era uma vez... Quando eu nasci, no ano de 1983, a minha mãe...
Ok, ok, eu não vou fazer isso! Nada de historinhas cronológicas...
Afinal, são 24 anos né? Não é como fazer 15 ou 18 anos.
Não sei se é só comigo, mas depois de um tempo, você já não espera pelo seu aniversário como antes.
Você não quer que cantem parabéns e nem que comprem velinhas com números. ainda mais quando todo mundo diz que você aparenta menos idade e você quer que continuem dizendo
E também não tenho vontade de fazer aqueles ‘posts retrospectivas’ tão usuais.
Pra mim, vale aquela frase que eu costumo repetir com o passar dos anos:
“Eu já vivi tanta coisa nesses 24 anos, que levaria 24 anos pra contar”.


Então fiquem com o que vocês já sabem de mim e quanto ao que não sabem,
espero que tenham mais uns 24 anos pra descobrir [eu espero]
"O Melhor vem no final" - e eu estou apenas no começo...



Eu JURO que eu não esperava tanto carinho...
Então, obrigado a todos que telefonaram [que souberam que eu estava doente ou não], mandaram e-mail, carta, cartão, scrap, mensagem pro celular, sinal de fumaça, pensamento positivo e [vejam só] presentes!
Amei de verdade! De coração!
No fim das contas, até que eu sou uma pessoa amada!
[desculpa aê]



- Mas que você parece um FURACÃO, parece!!!
~Tio da Carol, sobre a Carol




d-_-b - Ahhnnnn, nada...

Carolina! Na verdade se chama Ana Carolina e não gosta de ser chamada de Ana. Não revela a idade, mas todo mundo diz que aparenta bem menos. Fotógrafa e estudante de Jornalismo. Mudou de área depois de anos insatisfeita com a profissão. Carioca, apaixonante e implicante. Carinha de 8, espírito de 80 anos. Chata, mal humorada e anti-social. Gosta de rimas simples, de frases bobas e é viciada em café. Na vida passada foi um gato tamanha preguiça. Tem mania de ter manias, coleciona coisas inúteis e acha ridículo isso de falar de si mesma em 3º pessoa.

 
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